Bem-vindo(a) ao nosso espaço de conhecimento! Aqui, aprofundamos nos temas mais relevantes da Nutrologia e saúde integrativa, respondendo às perguntas que você, que busca a excelência em bem-estar e performance, pode ter. Preparei uma série de perguntas e respostas focada nas minhas principais áreas de atuação para esclarecer como uma abordagem médica nutrológica de alto padrão pode transformar sua vida.
Aqui, exploramos como a Nutrologia vai além de dietas e tratamentos pontuais, focando em longevidade, performance e prevenção para um público que busca o máximo da sua saúde.
Por que olhar apenas para a coluna "Referência" dos exames laboratoriais pode não ser suficiente para otimizar a minha saúde?
Os valores de referência de laboratório são, em geral, baseados em médias populacionais de indivíduos que nem sempre representam o ideal de saúde ou performance. Minha análise funcional busca os valores “ótimos” ou “funcionais”, que são aqueles associados a um menor risco de doenças futuras e a uma saúde metabólica e nutricional plenas, mesmo que estejam tecnicamente dentro da “normalidade” laboratorial. Pequenos desvios podem indicar tendências importantes que, se corrigidas cedo, evitam problemas maiores.
Quais exames laboratoriais específicos você considera essenciais para uma análise metabólica e nutricional completa, além dos check-ups de rotina?
Além dos exames básicos (hemograma, glicemia, perfil lipídico, função renal/hepática), solicito frequentemente exames mais aprofundados como insulina e peptídeo C (para avaliar resistência à insulina), marcadores inflamatórios de alta sensibilidade (PCR-us), homocisteína, ferritina, painel completo de vitaminas (D, B12, folato) e minerais (magnésio, zinco), perfil hormonal (tireóide completo, sexuais, cortisol), marcadores de estresse oxidativo, perfil de ácidos graxos, entre outros, dependendo do caso.
Como os exames ajudam a identificar deficiências nutricionais específicas que podem estar impactando minha energia ou humor?
Exames como dosagens de vitamina B12, folato, ferritina (estoque de ferro), vitamina D e magnésio são cruciais. A fadiga, por exemplo, pode estar ligada a deficiência de ferro ou B12. A saúde neurológica e o humor dependem de vitaminas do complexo B. Analiso esses e outros marcadores para identificar carências que podem estar contribuindo para sintomas inespecíficos, mas que afetam significativamente a qualidade de vida.
Qual a importância de exames que avaliam a saúde do intestino e da digestão na sua prática?
A saúde intestinal é base para a absorção de nutrientes. Exames como marcadores inflamatórios fecais (calprotectina), zonulina (permeabilidade intestinal) ou até análise da microbiota podem fornecer insights valiosos sobre disbiose, inflamação ou “leaky gut”, que afetam a absorção de vitaminas e minerais, causam sintomas digestivos e contribuem para a inflamação sistêmica.
Como os exames podem guiar a necessidade e a escolha de suplementos alimentares?
A suplementação nunca deve ser “no escuro”. Os exames são a base para identificar quais nutrientes estão deficientes ou têm necessidades aumentadas no seu organismo. Por exemplo, se a ferritina está baixa, a suplementação de ferro é indicada. Se a vitamina D está subótima, a suplementação se torna necessária. Os exames permitem personalizar a suplementação, evitando o desperdício e garantindo a segurança.
Com que frequência devo realizar exames laboratoriais de acompanhamento em Nutrologia?
A frequência varia de acordo com o seu caso e os objetivos. Inicialmente, exames são solicitados para o diagnóstico e planejamento. Após a implementação do plano, exames de acompanhamento são geralmente feitos em 3 a 6 meses para avaliar a resposta às intervenções e fazer ajustes. Para acompanhamento de longo prazo e prevenção, exames anuais ou semestrais podem ser suficientes, dependendo da sua condição.
Como você lida com resultados de exames que parecem "normais" mas o paciente ainda tem sintomas?
Essa é uma situação comum e onde a análise funcional faz a diferença. Sintomas como fadiga, alterações de humor, problemas digestivos ou dificuldade de perder peso podem existir mesmo com exames dentro da faixa de referência convencional. Minha análise busca os valores funcionais, avalia a interconexão entre diferentes marcadores e considera o contexto clínico completo para identificar desequilíbrios sutis que a interpretação padrão pode ignorar.
Posso trazer exames antigos que já fiz para a primeira consulta?
Sim, por favor! Trazer exames laboratoriais e relatórios médicos antigos é extremamente útil. Eles fornecem um histórico valioso e permitem analisar tendências ao longo do tempo, o que pode revelar padrões importantes sobre sua saúde metabólica e nutricional que uma única foto no tempo não mostraria.
Como os exames ajudam a monitorar a eficácia do plano nutricional e das intervenções?
Os exames de acompanhamento são uma ferramenta objetiva para medir o sucesso do plano. Vemos se os níveis de vitaminas e minerais melhoraram, se os marcadores inflamatórios diminuíram, se a resistência à insulina reduziu ou se o perfil lipídico otimizou. Isso me permite ajustar o plano com base em dados concretos, garantindo que estamos no caminho certo.
Além do sangue, existem outros tipos de amostras que você utiliza para análise (urina, saliva, fezes)?
Sim, dependendo do caso. Exames de urina podem ser úteis para avaliar a excreção de minerais ou marcadores de detoxificação. Exames de saliva podem ser usados para avaliar cortisol e outros hormônios. Análises de fezes (microbiota, marcadores digestivos/inflamatórios) fornecem informações cruciais sobre a saúde intestinal. O tipo de exame é sempre escolhido com base nas necessidades específicas da sua investigação.
Seus exames contam uma história muito mais rica do que a coluna de referência. Desvende os segredos do seu metabolismo e nutrição para uma saúde ideal.
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