O diagnóstico é fechado no consultório e o tratamento é multidisciplinar junto ao nutrólogo. A responsabilidade do nutrólogo é acompanhar a alimentação desse paciente sem prescrever dieta restritiva, com uso de medicação suplementação quando necessário.

E como funciona o tratamento na prática?

• Avaliação Inicial: O primeiro passo é uma avaliação completa para determinar a extensão do problema. O nutrólogo irá avaliar os hábitos alimentares, as emoções e fatores desencadeantes que contribuem para a compulsão alimentar.
• Orientações alimentares: O paciente recebe informações sobre quantidade de água e quais alimentos devem ser escolhidos e inseridos na alimentação com as devidas proporções, além de orientações sobre as exceções.
• Monitoramento de Peso e Composição Corporal: A avaliação corporal é feita pelo próprio paciente através de balança, medidas e pesos. Já a composição corporal é realizada por meio do exames como bioimpendância Inbody, Adipometria e DXA. 
• Identificação de Gatilhos Emocionais: Parte do tratamento está relacionada à gestão emocional, pela identificação de gatilhos e comportamentos que geram o impulso em relação a comida. Esse processo pode ser feita em conjunto com psicológico ou psiquiatra quando necessário.
• Suporte Contínuo: É importante o acompanhamento contínuo para que sejam criados novos hábitos e mudança do estilo de vida. O ideal é que o paciente faça uma nova consulta para reavaliação no máximo em 45 dias. 
  
• Exames laboratoriais: Para monitoramento e personalização do atendimento é necessário a realização de exames laboratoriais que ajudam a identificar particularidades como a necessidade de suplementação.
• Suplementação Nutricional: Em alguns casos, a suplementação pode ser útil para corrigir deficiências de nutrientes que podem estar contribuindo para a compulsão alimentar.